Soberania tecnológica em jogo
O movimento europeu reflete uma preocupação crescente com a dependência tecnológica externa - conceito que ressoa profundamente no contexto brasileiro. Assim como o Brasil busca fortalecer sua autonomia em setores estratégicos, a Europa reconhece que o controle sobre tecnologias satelitais é fundamental para sua segurança nacional e competitividade econômica.
O mercado global de satélites experimenta crescimento exponencial, impulsionado tanto pela demanda governamental quanto comercial. A nova entidade consolidada posicionará a Europa para capturar uma fatia maior desse mercado em expansão, desafiando players estabelecidos como SpaceX e empresas chinesas do setor.
Vamos aos fatos: a consolidação criará o maior fabricante de satélites europeu, combinando décadas de expertise e relacionamentos estabelecidos com clientes. Isso significa escala operacional suficiente para competir globalmente e investimentos sustentados em pesquisa e desenvolvimento.