Três formas de ganhar exposição ao tema
A primeira é a aposta em plataformas puras de EdTech com foco em escala e localização de conteúdo. Nomes globais como Udemy (UDMY) e Duolingo (DUOL) já demonstraram que é possível adaptar produtos ao público brasileiro, investindo em conteúdo em português e parcerias locais. A segunda é identificar líderes nacionais que ocupam nichos institucionais, como a Vasta Platform Ltd (VSTA), que combina soluções para K-12, desenvolvimento curricular e capacitação de professores — uma proposta próxima das escolas e do Plano Nacional de Educação do MEC.
O terceiro vetor, muitas vezes negligenciado, são os provedores de infraestrutura tecnológica: nuvem, redes de entrega de conteúdo (CDN) e soluções de streaming de vídeo. Essas empresas oferecem uma exposição defensiva ao tema. Independentemente de quem “vence” a batalha de plataformas, a demanda por infraestrutura persiste.
Isso significa que uma carteira temática bem construída pode combinar ações puras de EdTech, plataformas globais localizadas e provedores de infraestrutura para diversificar riscos.