Ações de energia sobem com acordo comercial que impulsiona mercados de petróleo

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Aimee Silverwood | Financial Analyst

Publicado em 27 de outubro de 2025

Resumo

  1. Acordo comercial EUA China impulsiona demanda e o preço do petróleo, favorecendo ações de energia e o setor de energia.
  2. Produtoras integradas e empresas petrolíferas lideram ganhos; melhores ações de energy para aproveitar alta do petróleo.
  3. Serviços e infraestrutura ganham com maior capex; impacto do acordo comercial EUA China no preço do petróleo é positivo.
  4. Riscos: volatilidade do preço do petróleo, transição energética e risco cambial; avaliar diversificação antes de investir em ações de petróleo.

Novo quadro EUA-China esquentou o petróleo e o setor de energia

Um acordo comercial entre Estados Unidos e China reduziu uma fonte importante de incerteza e elevou as expectativas de demanda por energia. Isso empurrou para cima os preços do petróleo e desencadeou um rali nas ações do setor. Vamos aos fatos: menos atrito comercial tende a significar mais produção industrial, mais transporte e, portanto, maior consumo de combustíveis.

Quem deve se beneficiar primeiro?

Produtoras integradas como Chevron (CVX) e Exxon (XOM) e empresas focadas em exploração e produção como ConocoPhillips (COP) estão no centro desse movimento. Por que elas? Produtoras integradas atuam ao longo de toda a cadeia — do upstream, que é exploração e produção, ao downstream, refino e comercialização — e capturam margens em diferentes estágios. Em períodos de alta na demanda e no preço do petróleo, suas receitas e fluxos de caixa tendem a melhorar com mais rapidez.

Ainda, empresas de serviços petrolíferos e provedores de infraestrutura — que prestam serviços de perfuração, engenharia, manutenção, transporte e armazenamento — costumam ver um salto de contratações quando o setor retoma projetos. O efeito multiplicador aparece: mais projetos significam mais receita para os fornecedores, mais contratação de equipamentos e maior utilização de dutos e terminais.

A economia e o capex: o que muda?

A redução da incerteza comercial melhora o clima de investimento e pode incentivar maior capex, ou seja, despesas de capital em novos poços, plataformas e refinarias. Capex é o investimento necessário para ampliar produção. Quando empresas anunciam planos de expansão, a cadeia inteira se beneficia — fornecedores, construtoras e operadores logísticos.

E o risco? Não é carta branca

Investir no setor continua sujeito a riscos relevantes. Primeiro, os preços das commodities são voláteis; ganhos podem desaparecer rápido se a oferta se ajustar ou se a demanda desacelerar. Segundo, riscos geopolíticos e novos choques nas relações internacionais podem reverter expectativas do acordo. A implementação prática do acordo e seu cronograma também são incertos.

Além disso, há a pressão de políticas públicas pela transição energética. Regulamentação ambiental, metas de emissões e incentivos a fontes renováveis podem limitar o horizonte de valorização das empresas fóssseis no longo prazo. Para investidores brasileiros, há ainda o risco cambial: ativos precificados em dólar e a própria cotação do petróleo em USD significam que o desempenho em reais pode divergir do desempenho em dólar.

Como acessar o tema com valores pequenos?

A boa notícia para investidores de varejo é que hoje é possível comprar frações de ações a partir de US$1 em várias plataformas. No Brasil, corretoras digitais oferecem frações de ações e BDRs que facilitam exposição a nomes globais. É importante distinguir: investir via corretora local que negocia BDRs ou via plataformas internacionais tem diferenças de regulação, liquidez e tributação. Consulte informações sobre BDRs regulados pela CVM e os custos de custódia e impostos.

Seleção e tempo continuam essenciais

A questão que surge é óbvia: é hora de comprar? Depende do seu horizonte e da alocação. Exposição temática em energia pode fazer sentido como parcela de um portfólio diversificado, mas seleção de empresas e momento de entrada são críticos. Produtoras integradas tendem a oferecer resiliência; jogadores pure upstream oferecem alavancagem ao preço do petróleo; serviços e infraestrutura capturam ganhos de atividade.

Não se trata de garantia de retorno. Existem oportunidades de curto prazo criadas pelo novo quadro comercial, mas o investidor deve reconhecer a volatilidade e o risco. Este texto não é aconselhamento personalizado. Considere diversificar, avaliar impacto cambial e, se necessário, conversar com um consultor financeiro antes de decidir.

Análise Detalhada

Mercado e Oportunidades

  • A adoção de um quadro comercial entre EUA e China pode impulsionar o crescimento global e aumentar a demanda por petróleo, beneficiando o setor energético.
  • Produtoras integradas com operações globais têm exposição diversificada, mitigando riscos geográficos e capturando ganhos em toda a cadeia de valor.
  • Empresas de serviços petrolíferos devem ver aumento de contratos à medida que projetos de exploração e produção se intensificam.
  • Provedores de infraestrutura (dutos, terminais, armazenamento) podem observar crescimento de volumes e tarifas com maior fluxo comercial.
  • A disponibilidade de frações de ações facilita o acesso ao tema com valores iniciais reduzidos, atraindo investidores de varejo.

Empresas-Chave

  • Chevron Corporation (CVX): Produtora integrada de energia com presença global; beneficia‑se de altas nos preços do petróleo por meio de maiores margens de exploração e receita de refino. Forte posição de caixa e capacidade de investimento em projetos de longo prazo.
  • Exxon Mobil Corporation (XOM): Uma das maiores empresas integradas do setor, com presença internacional e operações em upstream, downstream e químicos; ampla exposição a ganhos decorrentes de aumento da demanda global.
  • ConocoPhillips (COP): Foco em exploração e produção (upstream); exposição direta ao movimento dos preços das commodities e tendência a reagir fortemente em cenários de maior demanda.

Riscos Principais

  • Volatilidade dos preços do petróleo e de outras commodities energéticas, que pode reverter ganhos rapidamente.
  • Riscos geopolíticos e mudanças nas relações internacionais que podem tornar o acordo comercial ineficaz.
  • Incertezas quanto à implementação prática do acordo e ao cronograma de abertura comercial.
  • Pressões regulatórias e políticas públicas associadas à transição energética e às metas de emissões.
  • Risco cambial para investidores brasileiros ao acessar ativos precificados em dólares.
  • Ciclicidade econômica: setores ligados a commodities costumam ser cíclicos e sensíveis ao timing de entrada e saída.

Catalisadores de Crescimento

  • Implementação e execução efetiva de um acordo comercial EUA‑China, elevando comércio e produção industrial.
  • Aceleração do crescimento econômico global (PIB) e recuperação do setor manufatureiro.
  • Aumento sustentável dos preços do petróleo resultante de maior demanda e/ou restrições de oferta.
  • Aumento de capex e lançamento de projetos de exploração por grandes produtoras.
  • Expansão de contratos e aumento da atividade para empresas de serviços petrolíferos e fornecedores de equipamentos.
  • Investimentos em infraestrutura de transporte e armazenamento de energia impulsionados pelo crescimento do comércio.

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Perguntas frequentes

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