América em Primeiro Lugar: como as tarifas estão remodelando o investimento em aço

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Aimee Silverwood | Financial Analyst

6 min de leitura

Publicado em 14 de julho de 2025

Com apoio de IA

Resumo

  1. Tarifa aço 35% EUA aumenta poder de precificação e altera impacto tarifa aço canadense no mercado.
  2. Ações produtores de aço EUA beneficiam produtores EAF; exemplos: Nucor ações e United States Steel investimento.
  3. Infraestrutura, reshoring e Buy American elevam demanda; efeitos da tarifa de 35% sobre o aço canadense.
  4. Como investir em ações de aço dos EUA com tarifas: cesta curada para diversificação; observe impostos, corretagem e risco político.

Contexto e efeito imediato

A tarifa de 35% aplicada a importações canadenses de aço e alumínio mudou as regras do jogo nos Estados Unidos. Vamos aos fatos: ao elevar automaticamente o custo relativo dos produtos canadenses, a medida cria espaço para que produtores domésticos aumentem preços sem perder competitividade no mercado interno. Isso significa maior poder de precificação e uma possível expansão de margens para fabricantes americanos.

América em Primeiro Lugar: como as tarifas estão remodelando o investimento em aço traz luz sobre quem pode ganhar com essa alteração — e quais riscos permanecem.

Quem ganha com a medida

Não é todo produtor que tira a mesma vantagem. Empresas com menor dependência de matérias‑primas importadas e que usam sucata como insumo têm uma posição privilegiada. Exemplos claros: Nucor (NUE) e Steel Dynamics (STLD), que operam com fornos elétricos a arco, conhecidos pela sigla EAF. O EAF é uma tecnologia que utiliza energia elétrica para fundir sucata metálica em vez de minério virgem, reduzindo exposição a flutuações internacionais de preços e a necessidade de importação.

United States Steel (X), um produtor tradicional, também pode se beneficiar ao reajustar preços para contratos domésticos e capturar fatias maiores do mercado que antes comprava aço canadense. Em linhas gerais, quem recicla mais e depende de EAF tende a converter a proteção tarifária em vantagem operacional e em margens mais amplas.

Catalisadores de demanda

A tarifa chega em um momento favorável. O aumento do gasto em infraestrutura nos EUA e a tendência de reshoring — ou seja, retorno de atividades manufatureiras para solo americano — ampliam a demanda por aço nacional. Setores como automotivo, construção e embalagens já reavaliam cadeias de suprimento. Cláusulas "Buy American" em contratos públicos reforçam esse movimento, criando um horizonte previsível enquanto a política estiver em vigor.

Como investir na tese

Uma cesta curada de ações pode ser a forma mais prática de exposição: diversifica risco setorial e facilita acesso via frações de ações oferecidas por corretoras internacionais. Plataformas com análise em tempo real, como a exemplo citada na curadoria (Nemo), ajudam na gestão da posição. Investidores brasileiros devem usar corretoras reguladas, confirmar disponibilidade de frações e atentar para regras de compliance e custos, incluindo taxas de corretagem e de câmbio.

Importante: a tributação sobre ganhos no exterior segue a legislação brasileira. Rendimentos em bolsa internacional geralmente exigem declaração no carnê leão e apuração do imposto de renda, além de eventual ganho de capital na venda. Consulte um assessor tributário antes de abrir posição.

Riscos e limites da vantagem

Não existe vantagem sem riscos. A contraofensiva canadense ou de outros parceiros comerciais pode resultar em tarifas retaliatórias, afetando empresas dos EUA com operações internacionais. Além disso, indústrias americanas que dependem de material canadense podem repassar custos, reduzindo demanda final. A proteção é política por natureza e pode ser revertida por mudanças legislativas ou administrativas, o que eliminaria a vantagem competitiva.

Riscos macroeconômicos também importam: desaceleração global, queda na demanda de commodities ou excesso de repasse de preço podem corroer lucros. Em suma, ganhos potenciais estão condicionados a um cenário político-econômico que permanece incerto.

Conclusão prática

A tarifa de 35% cria uma janela de oportunidade para produtores norte‑americanos — em especial os que operam com sucata e EAF. Para investidores brasileiros de perfil conservador a moderado interessados em diversificação internacional, a alternativa de uma cesta curada oferece exposição organizada, com acesso via frações de ações e monitoramento em tempo real. Ainda assim, é essencial reconhecer que a vantagem depende de políticas públicas e do ambiente macroeconômico. Nada aqui é promessa de retorno; é uma avaliação de cenário com riscos identificados. Consulte seu assessor antes de tomar decisões.

Análise Detalhada

Mercado e Oportunidades

  • Tarifa de 35% vigente sobre importações canadenses de aço e alumínio, elevando o preço relativo do produto canadense.
  • Possibilidade de aumento de preços domésticos em cerca de US$150 por tonelada, mantendo competitividade frente às importações taxadas.
  • 15 empresas norte‑americanas identificadas como beneficiárias diretas da medida.
  • Coincidência com aumento de gastos em infraestrutura dos EUA e tendência de reshoring da manufatura, ampliando a demanda por aço nacional.
  • Setores como automotivo, construção e embalagens estão reavaliando cadeias de suprimento devido ao maior custo de materiais canadenses.

Empresas-Chave

  • United States Steel Corporation (X): Produtor tradicional de aço dos EUA; em posição de expandir margens ao ajustar preços sem perder competitividade frente ao aço canadense taxado; pode se beneficiar de contratos domésticos e da recuperação da demanda de infraestrutura.
  • Nucor Corporation (NUE): Maior produtor de aço dos EUA com modelo integrado que inclui operações de reciclagem; menor dependência de matérias‑primas importadas e vantagem operacional em ambiente protecionista.
  • Steel Dynamics Inc. (STLD): Produtor que utiliza fornos elétricos a arco (EAF) e depende de sucata reciclada; tecnologia eficiente que reduz exposição a flutuações de preços de matérias‑primas importadas e melhora competitividade sob tarifas.

Riscos Principais

  • Possibilidade de tarifas retaliatórias por parte do Canadá ou outros parceiros comerciais, afetando operações internacionais de empresas dos EUA.
  • Indústrias americanas que dependem de materiais canadenses podem sofrer aumento de custos, reduzindo a demanda final por aço.
  • Produtores domésticos podem repassar aumentos de preços em excesso, levando à queda da demanda agregada do setor.
  • A proteção tarifária é resultado de política pública e pode ser revertida por decisões futuras, eliminando o benefício competitivo.
  • Riscos gerais de mercado: desaceleração econômica global, volatilidade nos preços das commodities e perdas potenciais para investidores.

Catalisadores de Crescimento

  • Tarifa de 35% fornece vantagem direta de precificação e margem para produtores domésticos.
  • Cláusulas "Buy American" em projetos de infraestrutura favorecem fornecedores nacionais.
  • Tendência de reshoring e realocação de cadeias produtivas industriais para fornecedores domésticos para evitar riscos comerciais.
  • Maior previsibilidade setorial enquanto a vantagem é sustentada por política, permitindo planejamento de contratos e investimentos.

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Perguntas frequentes

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