América em Primeiro Lugar: a ascensão do aço por trás do aumento das barreiras comerciais

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Aimee Silverwood | Financial Analyst

6 min de leitura

Publicado em 25 de julho de 2025

Com apoio de IA

Resumo

  1. Protecionismo comercial e tarifas comerciais favorecem o aço americano, criando oportunidades em ações de siderurgia EUA.
  2. Onshoring fortalece a cadeia de suprimentos EUA e estabilidade de demanda para Nucor ações e United States Steel.
  3. Cesto de ações e ETFs, incluindo Steel Dynamics investimento, mitigam risco idiossincrático ao investir em siderurgia.
  4. Riscos: reversão de políticas, desaceleração econômica e impacto das tarifas sobre o preço do aço nos EUA.

Protecionismo e oportunidade: por que o aço americano está no radar

O movimento global em direção ao protecionismo e o onshoring tornou-se um tema central para investidores que buscam oportunidades em setores com forte presença doméstica nos Estados Unidos. Vamos aos fatos: tarifas e barreiras comerciais encarecem importações e criam espaço para produtores locais aumentarem participação de mercado. Isso significa que empresas de aço americanas, com cadeias de suprimento internas, podem colher ganhos de competitividade.

Um cenário realista

Tarifas elevadas sobre aço importado tornam produtos estrangeiros menos competitivos em preço. Para a indústria americana, essa é uma vantagem direta. Nucor (NUE), Steel Dynamics (STLD) e United States Steel (X) concentram operações nos EUA e estão posicionadas para ganhar fatias de demanda que antes eram atendidas por importações. A conjunção de proteção comercial e onshoring — empresas realocando produção para solo americano — alimenta essa dinâmica.

Por que onshoring importa

Onshoring reduz exposição a rupturas em cadeias globais e aumenta previsibilidade de demanda por insumos locais, como o aço. Contratos de grandes projetos de infraestrutura e programas por motivos de segurança nacional tendem a acelerar investimento em capacidade doméstica. Isso cria um fluxo mais estável de receitas para produtores locais e pode melhorar margens, desde que a economia mantenha demanda.

Riscos que não podem ser ignorados

A questão que surge é: trata-se de uma estratégia livre de riscos? De forma alguma. Políticas podem reverter. Uma mudança política que reduza tarifas reabre o mercado à concorrência externa. Além disso, desacelerações macroeconômicas comprimem demanda por aço, pressionando preços e margens. Existem ainda riscos operacionais: custos de sucata, capacidade ociosa e litígios comerciais internacionais podem limitar o benefício das barreiras.

Estratégia prática para investidores brasileiros

Como acessar esse tema a partir do Brasil? Há opções: BDRs de empresas listadas, ETFs setoriais nos EUA e ações por meio de corretoras internacionais. Lembre-se do risco cambial: ganhos em dólares podem ser corroídos pela valorização do real ou pela conversão para reais. Comparado ao Brasil, onde políticas industriais recentes também buscam incentivar produção local, o foco norte-americano em segurança e defesa pode traduzir-se em apoio mais consistente a setores como o siderúrgico.

Por que um cesto (basket) faz sentido

Investir por tema, com um cesto como "The Protectionist Pivot", mitiga o risco de escolher uma única empresa. Você captura uma tendência estrutural — aumento de tarifas, onshoring e contratos governamentais — sem concentrar risco em problemas específicos de uma companhia. É uma forma de balancear retorno potencial e risco idiossincrático.

Sinais de acompanhamento

Quais indicadores observar? Monitorar decisões sobre tarifas, anúncios de incentivos públicos, contratos de infraestrutura e níveis de onshoring das grandes multinacionais. Indicadores econômicos que mostram desaceleração de construção ou manufatura antecipam queda na demanda por aço.

Conclusão e lembretes práticos

A estrutura de protecionismo e onshoring cria uma janela de oportunidade para o setor siderúrgico americano, mas não elimina riscos. Quer exposição temática? Considere um cesto de ações que inclua Nucor, Steel Dynamics e United States Steel, avaliando acesso via BDRs, ETFs ou corretoras internacionais e incorporando proteção cambial se necessário. A decisão deve refletir seu horizonte, tolerância ao risco e a convicção sobre a persistência das políticas protecionistas.

Leia também: América em Primeiro Lugar: a ascensão do aço por trás do aumento das barreiras comerciais — um guia para entender como tarifas e onshoring remodelam a cadeia de valor do aço e criam oportunidades de investimento.

Análise Detalhada

Mercado e Oportunidades

  • O FMI alerta que o aumento das barreiras comerciais pode frear o crescimento global; em contrapartida, cria janelas de oportunidade para produtores domésticos nos países que impõem tarifas.
  • Tarifas e medidas protecionistas elevam o custo de importações, tornando produtos fabricados nos EUA relativamente mais competitivos.
  • Onshoring: empresas realocando produção para os EUA reduzem dependência de fornecedores externos e aumentam demanda por insumos locais, incluindo aço.
  • Preocupações de segurança nacional impulsionam investimentos em capacidade doméstica em setores estratégicos.
  • Consumidores e indústrias americanas podem enfrentar preços domésticos mais altos, mas produtores locais ganham margem e previsibilidade de demanda.

Empresas-Chave

  • [Nucor Corporation (NUE)]: Maior produtora de aço dos EUA com operações predominantemente domésticas; modelo integrado e forte foco em reciclagem; beneficia-se diretamente de tarifas sobre aço importado e tende a ser mais resiliente a choques de oferta.
  • [Steel Dynamics Inc. (STLD)]: Produtor norte-americano de aço e reciclador de metais com forte presença regional; posicionamento sólido para capturar demanda local de setores como construção e manufatura quando custos de importação aumentam.
  • [United States Steel Corporation (X)]: Siderúrgica histórica dos EUA que recebe proteção de mercado por tarifas sobre aço estrangeiro; potencial para ampliar poder de precificação no mercado interno, embora enfrente desafios operacionais típicos do setor.

Riscos Principais

  • Mudança política: reversão de políticas protecionistas pode reinstaurar competição externa intensa.
  • Risco macroeconômico: desaceleração econômica reduz demanda por aço e pressiona margens.
  • Risco regulatório e litígios comerciais internacionais que podem limitar a efetividade de tarifas.
  • Riscos operacionais e de mercado específicos das empresas, como variação nos custos de matéria-prima e capacidade ociosa.
  • Impacto nos consumidores: tarifas podem aumentar custos para indústrias que usam aço, afetando volumes de vendas.

Catalisadores de Crescimento

  • Imposição ou aumento de tarifas sobre aço importado e estabelecimento de quotas de importação.
  • Programas governamentais de incentivo à produção doméstica por motivos de segurança nacional ou geração de emprego.
  • Contratos de fornecimento vinculados a grandes projetos de infraestrutura e construção civil nos EUA.
  • Continuação da realocação de cadeias produtivas (onshoring) por empresas multinacionais.
  • Investimentos em modernização de plantas e eficiência operacional que possam elevar margens.

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Perguntas frequentes

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