Companhias aéreas no centro das atenções
As companhias aéreas estão particularmente bem posicionadas para capitalizar essa mudança. O combustível de aviação representa tipicamente entre 20% e 30% dos custos operacionais dessas empresas. Uma redução nos preços do petróleo flui diretamente para o resultado final, representando pura expansão de margem sem necessidade de mudanças operacionais complexas.
Empresas como Delta Air Lines (DAL), United Continental Holdings (UAL) e Southwest Airlines (LUV) exemplificam essa dinâmica. A Delta, com sua conta de combustível na casa dos bilhões anuais, pode ver melhorias substanciais na lucratividade mesmo com declínios modestos no preço do combustível de aviação. A United, com sua extensa rede internacional, consome quantidades substanciais de combustível em rotas de longo curso, onde preços menores podem melhorar significativamente as margens.
A Southwest, operando sob modelo de baixo custo, pode usar custos reduzidos de combustível para expandir sua vantagem competitiva através de precificação ainda mais agressiva ou simplesmente reter os benefícios como margens maiores.