O momento da computação quântica: por que os analistas estão finalmente prestando atenção

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Aimee Silverwood | Financial Analyst

6 min de leitura

Publicado em 10 de outubro de 2025

Com apoio de IA

Resumo

  1. Analistas veem oportunidade real; mercado computação quântica 2040 estimado em até US$850 bilhões.
  2. Diversificar: investimento em computação quântica via gigantes (IBM computação quântica, Google quantum), fornecedores e ações computação quântica.
  3. Riscos altos: correção de erros, incerteza tecnológica e impacto da computação quântica na criptografia e regulação.
  4. Para brasileiros: como investir em computação quântica no Brasil diversificando entre melhores ações e cesta temática tecnologia quântica.

O momento da computação quântica: por que os analistas estão finalmente prestando atenção

Analistas e instituições começam a tratar a computação quântica como uma oportunidade de mercado real, não apenas como promessa científica. Vamos aos fatos: relatórios recentes e upgrades de casas de análise aumentaram a confiança institucional. Isso significa mais capital, mais pesquisa aplicada e, crucialmente, mais empresas testando casos de uso reais.

McKinsey estima um mercado de até US$850 bilhões por ano até 2040, um número que captou a atenção do mercado. Em conversão aproximada, isso equivaleria a algo na ordem de R$4,5 trilhões anuais, dependendo do câmbio. É uma projeção ambiciosa; não uma garantia. Mas aponta para um potencial de crescimento que vai além da mera pesquisa acadêmica.

Por que o interesse cresce agora

A tecnologia deixou de ser apenas um experimento em laboratório. Empresas oferecem acesso a processadores quânticos para clientes corporativos; outras já testam problemas reais em química, logística e finanças. Casos de uso com apelo comercial incluem descoberta de fármacos, otimização de materiais, modelagem e simulações financeiras complexas e, paradoxalmente, avanços em criptografia.

Você sabe o que é um qubit? Em termos simples, é a unidade de informação quântica, que pode representar 0 e 1 ao mesmo tempo graças ao princípio da superposição. Há diferentes maneiras de implementá-lo: qubits supercondutores usam circuitos criados em temperaturas próximas do zero absoluto; íons aprisionados prendem partículas carregadas em campos eletromagnéticos. Ambos têm vantagens, ambos enfrentam desafios. E aqui entra o termo correção de erros: sistemas quânticos são extremamente sensíveis a ruído; corrigir esses erros sem destruir o estado quântico é o principal problema técnico para escalar a tecnologia.

Onde investir no ecossistema

A oportunidade não se limita às máquinas. O ecossistema inclui software especializado, serviços de consultoria, sistemas de resfriamento, fornecedores de componentes e até empresas que fornecem computação clássica para simulações. Entre nomes que já surgem como referência estão IBM e Alphabet (Google), que oferecem abordagem mais integrada e menor risco específico, e empresas como NVIDIA, que se beneficiam ao fornecer GPUs e ferramentas de simulação para a pesquisa quântica.

Investir em gigantes traz exposição mais segura, porém diluída. Já os pure-plays em computação quântica podem oferecer retorno assimétrico, mas com risco maior, incluindo falência ou diluição acionária. Diante disso, a cesta temática — por exemplo, a "Quantum Leap Forward" — aparece como uma solução prática: permite diversificação entre hardware, software e serviços e reduz o risco de escolher a tecnologia errada.

Riscos que não podem ser ignorados

Os riscos são materialmente elevados. Do ponto de vista técnico, ainda há dúvidas sobre escalabilidade e eficácia das técnicas de correção de erros. Não está claro qual abordagem tecnológica vencerá, se supercondutores ou íons aprisionados. No âmbito regulatório e de segurança, a capacidade futura de romper métodos de criptografia atuais preocupa governos. Isso pode gerar respostas políticas, novas normas e até limitações de pesquisa e comércio internacional. No Brasil e na América Latina, a discussão sobre proteção de dados e segurança cibernética tende a ganhar contornos mais urgentes conforme a tecnologia evoluir.

Estratégia prática para investidores

Qual é a melhor postura para um investidor brasileiro? Diversificar. Uma cesta temática que combine gigantes consolidadas, fornecedores de infraestrutura e alguns pure-plays reduz riscos específicos e preserva a exposição ao upside. Lembre-se: não é aconselhamento personalizado. A tecnologia tem grande potencial, mas também alto grau de incerteza. A alocação deve refletir perfil de risco, horizonte de investimento e disciplina para revisar posições conforme avanços técnicos e regulatórios se desenrolarem.

Para saber mais, confira nossa análise detalhada: O momento da computação quântica: por que os analistas estão finalmente prestando atenção.

Aviso: o texto tem caráter informativo e não garante resultados. Riscos e volatilidade podem afetar investimentos em tema emergente como este.

Análise Detalhada

Mercado e Oportunidades

  • Estimativa de mercado de até US$ 850 bilhões por ano até 2040 (McKinsey), indicando impacto econômico amplo caso a tecnologia seja comercializada em grande escala.
  • Aplicações com potencial comercial imediato e de longo prazo: descoberta de fármacos, otimização de materiais, modelagem e simulações financeiras complexas e avanços em criptografia.
  • Oportunidade de investimento abrange além das máquinas quânticas: software especializado, serviços de consultoria, infraestrutura de resfriamento e fornecedores de componentes.
  • Diversificação dentro do ecossistema reduz o risco de apostar em uma tecnologia errada (por exemplo, qubits supercondutores vs íons aprisionados).

Empresas-Chave

  • International Business Machines Corp. (IBM): Tecnologia e foco em aplicações práticas; oferece processadores quânticos acessíveis a clientes corporativos e possui ampla rede de parcerias (mais de 200 membros), incluindo startups e empresas Fortune 500; estratégia conservadora e integrada ao core business, gerando caminhos de monetização mais previsíveis.
  • Alphabet Inc. (GOOG): Pesquisa avançada em computação quântica e IA; conduz experimentos que demonstram tarefas que desafiam a computação clássica e tem capacidade de integrar avanços em produtos e serviços do grupo; forte base financeira e recursos de P&D que suportam esforços de longo prazo.
  • NVIDIA Corporation (NVDA): Fornecedora de suporte computacional; GPUs usadas para simular sistemas quânticos e acelerar desenvolvimento de algoritmos quânticos; beneficia-se do aumento da demanda por poder computacional clássico necessário à pesquisa quântica; modelo de negócios sólido ligado à indústria de data centers e IA.

Riscos Principais

  • Muitas empresas pure-play ainda são pré-receita ou pré-lucro, o que aumenta o risco de falência ou diluição acionária.
  • Desafios técnicos significativos — erro de qubit, escalabilidade e necessidade de correção de erros — podem atrasar a comercialização.
  • Concorrência entre abordagens tecnológicas sem vencedor claro (por exemplo, qubits supercondutores vs íons aprisionados).
  • Risco regulatório e de segurança: a possibilidade de quebrar métodos de criptografia atuais pode provocar respostas governamentais e restrições.
  • Alta volatilidade das ações do setor e forte sensibilidade a notícias e ao sentimento do mercado.

Catalisadores de Crescimento

  • Cobertura positiva e upgrades por firmas financeiras (por exemplo, Cantor Fitzgerald), indicando maior validação institucional.
  • Transição da pesquisa para aplicações práticas, com empresas permitindo que clientes corporativos testem problemas reais em processadores quânticos.
  • Desenvolvimento de um ecossistema completo — hardware, software, serviços e fornecedores de infraestrutura — amplia as vias de monetização.
  • Maior investimento institucional fornece capital, liquidez e maior maturidade ao mercado.

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