o ecossistema de semicondutores e automação que cresce junto
A corrida pela condução autônoma depende de três pilares: sensores e visão, poder de processamento e capacidade de fabricar chips avançados em escala. GPUs e plataformas de treino, como as da NVIDIA (NVDA), são centros de custo e valor para treinar redes neurais. Foundries como a TSMC (TSM) transformam designs em silício com processos de ponta. Enquanto isso, ASML e Lam Research fornecem os equipamentos de litografia e processamento que tornam possíveis nós de 3 nm e além.
Fornecedores de sensores e visão, como ON Semiconductor (ON) e Cognex (CGNX), também se beneficiam. Câmeras, LIDARs e sensores de imagem — integrados a sistemas de percepção — geram demanda escalável à medida que mais veículos adotam pilhas de software avançadas. No chão de fábrica, Rockwell Automation (ROK) e fabricantes de robôs e sistemas de visão industrial ampliam a automação das Gigafactories. A cadeia se completa com players de conectividade e infraestrutura, como Arista (ANET), e com empresas de baterias e materiais, como Albemarle (ALB), que sustentam a transição elétrica.
O efeito rede é claro. Cada avanço validado pela Tesla — seja um aprimoramento do Full Self-Driving ou um salto em eficiência de produção — amplia o mercado para múltiplos fornecedores. Mesmo concorrentes da Tesla, como Waymo (Alphabet) e projetos ligados à Amazon (Zoox), tendem a fortalecer essa demanda, criando oportunidades que independem de quem vença a corrida pelos veículos autônomos.