A era de ouro dos games: por que as ações de entretenimento interativo estão subindo de nível

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Aimee Silverwood | Financial Analyst

6 min de leitura

Publicado em 25 de julho de 2025

Com apoio de IA

Resumo

  1. Era de ouro dos games: setor de games cresce estruturalmente, atraindo investimento em jogos e receitas recorrentes.
  2. Oportunidades: ações de games em hardware e plataformas; ações NVIDIA e Game Pass lideram melhores ações para longo prazo.
  3. Para reduzir risco, diversifique via ETFs; veja como investir em ações de jogos no Brasil com cestas temáticas.
  4. Riscos: volatilidade, regulatório e impacto do cloud gaming no mercado de ações; atenção a e-sports investimentos.

A era de ouro dos games: por que as ações de entretenimento interativo estão subindo de nível

Por que o setor mudou de patamar

Vamos aos fatos: o mercado global de games deve alcançar US$ 287,1 bilhões até 2026. Isso não é um lampejo de moda; é crescimento estrutural. A indústria deixou de ser um nicho para se tornar um mercado maduro, alimentado por hardware cada vez mais poderoso, modelos de receita recorrente e pelo protagonismo do mobile.

O setor não é monolítico. Em 2023, os jogos móveis geraram cerca de US$ 165,9 bilhões — a maior fatia do mercado — enquanto o segmento de hardware pode chegar a US$ 140 bilhões até 2025. E-sports, streaming e cloud gaming acrescentam novas camadas de monetização e audiência. Em termos práticos: o público dos jogos tem alcance comparável a grandes eventos esportivos no Brasil, com audiências que atraem publicidade, patrocínio e direitos de mídia.

Onde estão as oportunidades de investimento?

As portas de entrada são múltiplas. Uma primeira alça de subida é o hardware: fabricantes de GPUs como a NVIDIA funcionam, na metáfora clássica, como “vendedoras de picaretas” da corrida digital. À medida que jogos exigem gráficos mais complexos e o cloud gaming cresce, a demanda por chips de alto desempenho tende a subir.

Na outra ponta, plataformas que agregam conteúdo e criadores — como Roblox — transformam jogadores em produtores, criando economias internas (moedas virtuais, marketplaces) que geram receita previsível e escalável. Microsoft, com o ecossistema Xbox e serviços como o Game Pass, exemplifica a transição de vendas pontuais para receita recorrente: assinaturas, streaming e microtransações.

E não esqueçamos do mobile: no Brasil, a alta penetração de smartphones e a adoção de pagamentos instantâneos (PIX) e carteiras digitais ampliam a monetização dentro dos jogos. Isso significa maior frequência de micropagamentos e modelos freemium que convertem bem em mercados com comportamento de consumo digital consolidado.

Por que diversificar faz sentido?

A questão que surge é óbvia: escolher um único título ou estúdio é apostar num hit. E hits vêm e vão. Uma estratégia diversificada — como a cesta “Gaming Revolution” — espalha risco entre fabricantes de hardware, desenvolvedores, plataformas UGC, mobile e cloud. Para investidores brasileiros, ETFs temáticos e cestas de ações oferecem exposição sem concentrar risco em uma única empresa ou jogo.

Riscos a considerar

Nenhuma oportunidade vem sem risco. O setor é cíclico: lançamentos de grande porte e ciclos de consoles podem inflar receitas temporariamente. Preferências mudam rápido, sobretudo no mobile. Há riscos regulatórios, especialmente no debate sobre loot boxes e proteção ao consumidor, que podem restringir modelos de monetização. Do ponto de vista técnico, o cloud gaming enfrenta desafios de latência e infraestrutura, dependentes de banda larga estável.

Adicionalmente, investidores brasileiros enfrentam risco cambial ao comprar ações estrangeiras e exposição a mercados onde regras e comportamentos do consumidor diferem.

Conclusão: vale a pena entrar?

Investir no setor de games é entrar numa indústria em expansão com múltiplas alavancas de crescimento: hardware, plataformas, UGC, assinaturas e mobile. Mas isso não é garantia de retorno. A recomendação prática é buscar exposição diversificada, acompanhando nomes como NVIDIA, Microsoft e plataformas de criadores, e considerar veículos que reúnam essas posições, como a cesta “Gaming Revolution”.

Quer apostar no futuro dos jogos? Faça isso com perspectiva de longo prazo e gestão de risco. Este é um mercado de inovação rápida — promissor, mas exigente.

Análise Detalhada

Mercado e Oportunidades

  • Indústria global de games projetada para atingir US$ 287,1 bilhões até 2026.
  • Segmento de hardware estimado em US$ 140 bilhões até 2025.
  • Jogos móveis geraram aproximadamente US$ 165,9 bilhões em 2023, representando a maior fatia do mercado.
  • Mercado de e-sports projetado para atingir US$ 3,2 bilhões até 2025.
  • Cloud gaming pode ampliar a base de usuários ao reduzir barreiras de entrada relacionadas ao hardware, criando novos mercados endereçáveis.

Empresas-Chave

  • NVIDIA Corporation (NVDA): Fabricante líder de GPUs; fornece grande parte do poder computacional para PCs de alto desempenho, consoles e data centers voltados ao cloud gaming; casos de uso incluem renderização gráfica avançada, aceleração de IA e infraestrutura de nuvem; modelo de receita baseado em vendas de hardware (GPUs) e soluções para data centers/serviços em nuvem.
  • Microsoft Corporation (MSFT): Operadora do ecossistema Xbox que integra hardware, software e serviços; casos de uso incluem assinaturas Game Pass, streaming via Xbox Cloud Gaming e integração com Azure para backend e infraestrutura; modelo financeiro que converte vendas pontuais em receita recorrente por assinaturas e serviços de nuvem.
  • ROBLOX Corporation (RBLX): Plataforma de experiências e jogos gerados por usuários; casos de uso incluem criação e distribuição de conteúdo gerado por usuários (UGC) e monetização via moeda virtual (Robux); modelo de monetização baseado em compras dentro do jogo e participação de receita para criadores, fomentando uma economia criativa.

Riscos Principais

  • Ciclicidade do setor: resultados financeiros podem variar consideravelmente conforme grandes lançamentos e ciclos de consoles.
  • Mudança rápida nas preferências dos consumidores, especialmente no segmento mobile.
  • Riscos regulatórios crescentes relacionados a práticas de monetização in-game (loot boxes, compras dentro de aplicativos).
  • Concorrência intensa de players estabelecidos e novos entrantes independentes.
  • Desafios técnicos e de infraestrutura para cloud gaming — latência, largura de banda e penetração de internet estável.
  • Risco cambial e exposição internacional para investidores brasileiros ao adquirir ações no exterior.

Catalisadores de Crescimento

  • Adoção contínua de jogos móveis impulsionada pela maior penetração de smartphones e acessibilidade.
  • Expansão do mercado de e-sports por meio de patrocínios, direitos de mídia e merchandising.
  • Difusão do cloud gaming que reduz a necessidade de hardware caro e amplia o público potencial.
  • Modelos de receita recorrente (assinaturas) e economias geradas por conteúdo criado por usuários (UGC) que estendem a vida útil do conteúdo.
  • Empresas com propriedades intelectuais sólidas e múltiplas fontes de receita (jogos, serviços, merchandising) tendem a ter vantagem competitiva.

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