A Revolução da Propriedade: Por que as plataformas comunitárias estão remodelando o poder digital

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Aimee Silverwood | Financial Analyst

6 min de leitura

Publicado em 25 de julho de 2025

Com apoio de IA

Resumo

  1. Plataformas comunitárias remodelam o poder digital e criam demanda por infraestrutura Web3 para investidores.
  2. Empresas que constroem infraestrutura blockchain para investidores oferecem receita mais estável que tokens voláteis.
  3. Exchanges de criptomoedas reguladas e custódia institucional são portas de entrada para exposição institucional segura.
  4. Mineração de Bitcoin gera fluxo ligado ao uso da rede; veja como investir em plataformas comunitárias e Web3 no Brasil.

A revolução da propriedade e a nova infraestrutura da internet

A internet que conhecemos está mudando de modelo. Hoje, poucas Big Techs concentram poder e receitas. Plataformas comunitárias prometem redistribuir esse poder: permitir que usuários possuam, governem e lucrem com suas redes. Vamos aos fatos e às oportunidades para investidores.

O que é Web3, DAO, custódia e mineração?

Web3 é a ideia de uma internet descentralizada, baseada em blockchains, onde aplicações não dependem de um servidor central. DAO, ou organização autônoma descentralizada, é um modelo de governança coletivo em que membros votam regras e decisões. Custódia significa serviços profissionais que guardam ativos digitais de forma segura. Mineração é o processo que valida transações e mantém a segurança da rede, normalmente feito por mineradoras que convertem energia em poder computacional.

Por que isso importa para investidores

O modelo atual concentra receitas nas mãos de poucas empresas. Plataformas comunitárias procuram redistribuir parte dessas receitas para os próprios usuários e desenvolvedores. Isso cria demanda por infraestrutura: exchanges que permitem entrada e saída de recursos, mineradoras que garantem segurança e provedores de custódia que trazem confiança para investidores institucionais.

A oportunidade de investimento, portanto, não está necessariamente nos tokens mais voláteis. Está nas empresas que constroem a infraestrutura crítica. Exchanges reguladas como a Coinbase (COIN) cobram taxas de negociação e receitas de custódia. Mineradoras como Riot Blockchain (RIOT) e Marathon (MARA) transformam capacidade de hashing em recompensa de bloco e segurança para as redes. Esses negócios geram fluxos de caixa ligados ao uso da rede, não apenas a movimentos especulativos de preço.

Entradas institucionais e legitimidade

A chegada de bancos e fundos institucionais ao ecossistema criptográfico altera o jogo. Serviços de custódia oferecidos por players tradicionais e a existência de produtos regulados aumentam a procura por infraestrutura. Isso pode significar receitas mais estáveis para empresas que oferecem segurança, armazenamento e integração com mercados financeiros convencionais.

Riscos e limites do tema

Os riscos permanecem significativos. Ativos digitais são altamente voláteis. A incerteza regulatória no Brasil e no exterior — com autoridades como a CVM e o Banco Central ainda desenhando regras — pode afetar modelos de negócio e custos de conformidade. Há também complexidade técnica: nem todo projeto Web3 terá viabilidade comercial. E grandes empresas de tecnologia podem entrar com soluções proprietárias, aumentando a concorrência.

Além disso, mineradoras enfrentam riscos operacionais, custos de energia e impactos ambientais que influenciam margens.

Como começar a se expor no Brasil

Para investidores brasileiros moderados a arrojados a via mais prática é buscar exposição às ações que compõem a infraestrutura: ADRs de exchanges e mineradoras, ou ETFs temáticos que reúnem esse tipo de empresa. Corretoras brasileiras que oferecem acesso internacional, como XP, Itaú Corretora e BTG Pactual digital, costumam listar ADRs e ETFs. Consulte a disponibilidade na sua corretora e verifique custos, impostos e regras da CVM.

A questão que surge é: vale migrar parte da carteira para essa nova camada da internet? Para muitos investidores a resposta é sim, desde que com alocação consciente e gestão de risco. Prefira empresas com modelos de receita claros — taxas de negociação, recompensas de bloco, serviços de custódia — e monitore o cenário regulatório.

Conclusão

A transição para plataformas comunitárias cria uma janela de oportunidade para quem aposta na infraestrutura da nova internet. Não se trata de seguir tokens de alto risco, mas de avaliar empresas que funcionam como portas de entrada, centrais de energia e securizadoras das redes descentralizadas. Risco e volatilidade existem, mas para investidores que entendem o tema e usam corretoras que oferecem ADRs/ETFs, há uma rota prática para participar dessa revolução.

Confira o texto original: A Revolução da Propriedade: Por que as plataformas comunitárias estão remodelando o poder digital.

Aviso: este texto tem caráter informativo e não constitui recomendação personalizada. Considere consultar um assessor de investimentos e atentar-se às normas da CVM e do Banco Central antes de investir.

Análise Detalhada

Mercado e Oportunidades

  • Tema de investimento composto por 15 ações selecionadas que abrangem exchanges, mineradoras e sistemas de pagamento, oferecendo exposição à infraestrutura Web3.
  • Adoção institucional de cripto cresceu para centenas de bilhões em ativos sob gestão, criando demanda persistente por serviços de custódia e infraestrutura.
  • Núcleo da oportunidade é a transição de um modelo dominado por gigantes de tecnologia para um modelo em que usuários podem possuir, governar e participar dos lucros das redes.

Empresas-Chave

  • Coinbase Global Inc (COIN): Exchange de criptomoedas regulada; tecnologia central inclui plataforma de negociação e soluções de custódia seguras; casos de uso englobam porta de entrada para usuários e instituições acessarem redes descentralizadas, negociação e serviços de custódia; financeiros: receita principalmente proveniente de taxas de negociação e serviços de custódia, com produtos adicionais ligados a serviços institucionais.
  • Riot Blockchain Inc (RIOT): Operador industrial de mineração de Bitcoin; tecnologia central é infraestrutura de mineração e hardware de hashing em escala; casos de uso incluem prover poder computacional e segurança à rede Bitcoin; financeiros: receita advinda de recompensas de bloco e venda de BTC minerado, com sensibilidade a custos de energia e preço do Bitcoin.
  • Marathon Patent Group Inc (MARA): Operadora de mineração em escala industrial; tecnologia central consiste em fazendas de mineração de alta capacidade e gestão operacional; casos de uso focam em sustentar a resiliência e disponibilidade das plataformas blockchain por meio de hashing; financeiros: receitas derivadas de recompensas de bloco e operações relacionadas, influenciadas por preço do BTC e custos operacionais.

Riscos Principais

  • Mercados de ativos digitais são altamente especulativos e voláteis, expondo investidores a variações de preço significativas.
  • Incerteza regulatória contínua, com potenciais regras que podem afetar modelos de negócio, acesso ao mercado e custos de conformidade.
  • Complexidade técnica do setor: nem todos os projetos Web3 terão viabilidade comercial sustentável e alguns podem fracassar tecnicamente ou economicamente.
  • Concorrência de grandes empresas de tecnologia (por exemplo, iniciativas de Google e Meta) que podem desenvolver soluções proprietárias e capturar participação de mercado.
  • Riscos operacionais e de infraestrutura nas mineradoras, incluindo variações nos custos de energia, falhas de equipamento e questões ambientais.

Catalisadores de Crescimento

  • Tendência estrutural de adoção por usuários mais jovens por modelos de propriedade e governança descentralizada, aumentando demanda por serviços Web3.
  • Adoção institucional crescente (bancos, fundos e serviços de custódia) que provê demanda mais estável por infraestrutura e serviços associados.
  • Desenvolvimento de modelos de negócio com fluxos de receita reais: taxas de negociação, recompensas de bloco, taxas de transação e serviços de custódia, que sustentam monetização.
  • Expansão de DAOs e aplicações Web3 que aumentam a necessidade de segurança, capacidade de rede e serviços de infraestrutura.

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Perguntas frequentes

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