Gigantes da banca: as potências financeiras que impulsionam o crescimento global

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Aimee Silverwood | Financial Analyst

6 min de leitura

Publicado em 25 de julho de 2025

Com apoio de IA

Resumo

  1. Bancos se tornam empresas de tecnologia com licença; transformação digital bancos aumenta eficiência e competitividade.
  2. Setor bancário global cresce e o efeito das taxas de juros na rentabilidade dos bancos amplia a margem de juros líquida.
  3. Dividendos bancos atraem investidores; melhores ações para renda de dividendos do setor bancário oferecem rendimento e potencial.
  4. Investimento em bancos exige cautela: risco de crédito, regulamentação e como investir em ações de bancos americanos.

transformação digital: bancos como empresas de tecnologia com licença bancária

O setor bancário está passando por uma transformação profunda. Grandes bancos deixaram de ser apenas caixas registradoras de crédito para se tornarem empresas de tecnologia com licença bancária. Isso exige investimentos massivos em TI — think: IA para detecção de fraude, blockchain para liquidações e plataformas mobile-first para milhões de clientes. Exemplos claros vêm de instituições como JPMorgan (JPM), que investe mais de US$ 12 bilhões por ano em tecnologia, ou Bank of America (BAC), com sua assistente virtual Erica atendendo mais de um bilhão de solicitações. No Brasil, modelos de digitalização como o Nubank e a modernização de canais de Itaú lembram esse movimento global.

um mercado em expansão, mas não sem riscos

Vamos aos fatos: o setor bancário global deve crescer de US$ 8,7 trilhões em 2020 para US$ 10,5 trilhões em 2026, um CAGR de 3,5%. Isso torna bancos grandes proxies da atividade econômica global e opções naturais para quem busca diversificação internacional. Ao mesmo tempo, taxas de juros mais altas tendem a ampliar a margem líquida de juros — a diferença entre o rendimento dos empréstimos e o custo de captação — beneficiando a rentabilidade. Porém, taxa mais alta também pode pressionar famílias e empresas, elevando o risco de inadimplência.

A questão que surge é: a que custo vem a digitalização? Investir em tecnologia reduz custos estruturais no longo prazo, mas traz risco operacional e de implementação. E há o risco de crédito, sensibilidade cíclica e possíveis mudanças regulatórias que podem alterar o cenário de rentabilidade.

dividendos e retorno total: renda mais potencial de crescimento

A maioria dos grandes bancos distribui dividendos regulares. Isso atrai investidores que buscam renda. Ao combinar yield por dividendos e potencial de apreciação de capital ligado à recuperação econômica, a opção se torna interessante para carteiras equilibradas. No Brasil, investidores acostumados a dividendos de bancos como Itaú (ITUB4) reconhecem esse apelo.

Mas atenção às implicações fiscais: dividendos recebidos de empresas estrangeiras costumam sofrer retenção na fonte — nos Estados Unidos, por exemplo, a alíquota pode chegar a 30% — e os ganhos de capital na venda de ativos internacionais são tributáveis no Brasil conforme regras da Receita Federal. Para acessar essas ações, investidores brasileiros podem usar BDRs, ETFs internacionais listados em bolsas locais ou plataformas que oferecem frações de ações e corretoras com acesso a mercados americanos.

resiliência regulatória e cenários futuros

Desde a crise de 2008, requisitos de capital e liquidez mais rígidos tornaram o setor mais resiliente. Bancos globais chegam às crises com colchões de capital que dificultam um colapso sistêmico semelhante ao passado. Ainda assim, macroeconomia conta: uma recessão global profunda aumentaria inadimplência e reduziria volumes de negócios.

Quem lidera a transformação hoje — JPMorgan, Goldman Sachs (GS), Bank of America — combina escala, investimentos em tecnologia e capacidades de diversificação de receitas (do investment banking ao varejo digital). Bancos que não investem podem perder participação, aumentando o fosso competitivo.

conclusão: oportunidades com cautela

O setor bancário oferece uma combinação rara: exposição ao crescimento econômico global, rendimentos por dividendos e catalisadores de eficiência via tecnologia. Isso significa oportunidades, sim, mas não sem riscos. Movimentos de juros, deterioração do crédito e alterações regulatórias podem pesar sobre resultados.

Pergunta final: vale a pena incluir bancos globais na carteira? Para muitos investidores, sim — desde que respeitem o perfil de risco, diversifiquem adequadamente e considerem custos e tributos ao investir internacionalmente. Consulte um assessor financeiro licenciado antes de tomar decisões e avalie alternativas acessíveis ao investidor brasileiro, como ETFs, BDRs ou frações de ações oferecidas por corretoras.

Leia também: Gigantes da banca: as potências financeiras que impulsionam o crescimento global

Análise Detalhada

Mercado e Oportunidades

  • Setor bancário global projetado para crescer de US$ 8,7 trilhões em 2020 para US$ 10,5 trilhões até 2026, representando um CAGR de 3,5%.
  • Transformação digital: adoção de inteligência artificial, blockchain e experiências mobile-first está reformulando operações, serviços ao cliente e eficiência de custos.
  • Investimentos tecnológicos massivos — incluindo gastos com IA, análise de dados e modernização de infraestruturas — criam vantagens competitivas para bancos que lideram a transformação.
  • Ambiente de taxas de juros mais altas pode aumentar a diferença entre o custo de captação e o rendimento de empréstimos (spread), potencialmente elevando as margens de lucro.
  • A exposição global dos grandes bancos funciona como um proxy para a atividade econômica mundial, oferecendo diversificação setorial para investidores.

Empresas-Chave

  • JPMorgan Chase & Co. (JPM): Maior banco dos EUA por ativos; combina serviços tradicionais de investment banking com expansão digital; tecnologia central (IA e análise de dados), casos de uso incluem modernização de plataformas e automação de processos; financeiro: investe mais de US$ 12 bilhões por ano em tecnologia para sustentar inovação e eficiência.
  • The Goldman Sachs Group, Inc. (GS): Banco de investimento histórico que expandiu para o varejo por meio da plataforma Marcus; tecnologia central: plataformas digitais e serviços financeiros online; casos de uso: captação de clientes de varejo e diversificação de receitas; financeiro: busca aumentar penetração no mercado de clientes individuais para equilibrar fontes de receita.
  • Bank of America Corporation (BAC): Líder em banco digital com mais de 40 milhões de usuários digitais ativos; tecnologia central: assistente virtual 'Erica' e automação de atendimento; casos de uso: melhoria da experiência do cliente e aumento da eficiência operacional; financeiro: escala digital significativa, com Erica já processando mais de um bilhão de solicitações.

Riscos Principais

  • Risco de crédito: recessões ou deterioração econômica podem causar aumento de inadimplência em carteiras de empréstimos.
  • Risco de taxa de juros: movimentos rápidos nas taxas podem gerar desalinhamentos entre ativos e passivos e pressionar resultados.
  • Risco regulatório: mudanças nas normas de capital, liquidez ou supervisão podem afetar operações e rentabilidade.
  • Sensibilidade econômica: performance das ações bancárias está fortemente ligada a ciclos econômicos e atividade empresarial/consumidor.
  • Risco cambial e de mercado para investidores brasileiros que acessam ativos internacionais (variação do dólar impacta retornos em BRL).
  • Risco operacional e tecnológico: integração de novas tecnologias traz benefícios, mas também exposição a falhas, segurança cibernética e custos de implementação.

Catalisadores de Crescimento

  • Investimento em tecnologia e automação (IA para detecção de fraude, análise de risco e eficiência operacional) que pode reduzir custos e melhorar margens.
  • Estabilidade regulatória e elevados requisitos de capital que protegem bancos estabelecidos contra competição disruptiva em larga escala.
  • Rendimento por dividendos de grandes bancos que atrai investidores em busca de renda e melhora o retorno total ajustado ao risco.
  • Exposição ao crescimento econômico global: recuperação do crédito, aumento de gastos corporativos e consumo favorecem receitas bancárias.

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